Os animais de estimação se tornam, em alguns casos, membros da família. Eles são carinhosos, boas companhias e quem tem um diz que não vive sem. No próximo domingo (14), a TV TEM dá uma ajuda para quem quer dedicar o dia para os gatos ou cachorros em Jundiaíx (SP): o Estimacão, evento que reúne diversas atividades e orientações para cuidar dos bichinhos será realizado no Parque da Uva.
Para os donos de pets entrarem no clima desde já, o Tem Notícias conversou com o médico veterinário Luiz Carlos Ferranti para saber quais são os principais cuidados que devem ser tomados com os cães e gatos. Para ele, quem tem um gato ou um cachorro deve tomar cuidado para não deixar que os animaizinhos tomem o comando da casa.
O veterinário explica que eles devem ser bem tratados sim, mas como um animal, não como uma pessoa. Caso contrário, ele pode ter distúrbios de comportamento. “Cachorro precisa, em primeiro lugar, de exercício, depois de disciplina e, por último, de carinho”, comenta o veterinário.
Apesar disso, alguns donos de cachorros gostam mesmo é de mimar os mascotes da família. Esse é o caso da auxiliar administrativo Mônica Muraro. Na casa dela, quem manda é a Clara, a basset hound que tem roupinhas para todas as ocasiões. “Ela tem roupas de ficar em casa, de sair, e tudo guardado junto com as nossas roupas”, conta Mônica.
Outra dica do veterinário é em relação ao banho e tosa. Os cachorros de pequeno podem visitar o petshop até uma vez por semana. Já para os maiores, o recomendado é uma vez por mês.
Em relação à alimentação, cachorro pode comer ração, frutas, verduras e legumes todos os dias. Já os petiscos devem ser só um agrado, de vez em quando. Sobre as roupinhas, o médico veterinário explica que funcionam como um adereço. “Alguns cachorros sentem mais frio, outros menos. É mais para o lado psicológico da gente achar que assim vai agradá-los mais”, diz Ferranti.
Na casa de Rosana Oriente, frio não é o problema para a cadela Laica na hora de dormir. Seis anos depois de ter sido encontrada na rua, com as patinhas quebradas e machucada, hoje ela está bem, e até dorme com a dona. De lá para cá, uma não desgruda da outra. “Eu sem ela não tenho como viver”, diz Rosana.